Nunca soube o que escolher. As chances foram muitas durante toda uma vida. Tão imprevisível. Tão impulsiva. Nunca se satisfez com nada que não fosse difícil o bastante de lidar. O improvável lhe seduzia. Sempre esteve no controle, talvez por isso as coisas nunca saíssem da forma mais adequada... Talvez fosse culpa do zodíaco, ou de seu gênio, por vezes detestável. Ainda assim preferia ser o que era a ser alguma coisa ainda pior. Julgava que pessoas muito diferentes dela não fossem tão interessantes, ou tão felizes. Por mais que perdesse algumas de suas batalhas, sentia-se plena por tentar vencê-las e por saber que sempre havia um fim, mesmo que ele não fosse o melhor.
Procurava entender pontos de vista alheios. Procurava entender que não era a única a tropeçar. No entanto, nunca entendeu o porque deveria entender tudo isso.
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